No mês de janeiro, a unidade de Acidente Vascular Cerebral (AVC) do Hospital Estadual Central - Dr. Benício Tavares Pereira (HEC), localizado em Vitória, atingiu números recordes, na sua história, no tratamento do AVC isquêmico na fase aguda. Mais de 30 pacientes receberam trombólise venosa e 29 pacientes receberam a trombectomia mecânica.
Segundo dados da equipe médica da unidade, do total de pacientes que foram internados no mês de janeiro, mais de 20% deles receberam trombólise venosa e ou trombectomia mecânica.
O neurologista que atua no HEC, José Antônio Fiorot Junior, explica que a média mundial é de 1% a 2% e que, em países desenvolvidos, como Alemanha, tratam-se de 10% a 15% de todos os pacientes que chegam na fase aguda do AVC.
Para Fiorot, esses números revalidam a qualidade do atendimento oferecido aos pacientes do SUS na unidade de AVC do HEC.
“Ter feito essa quantidade de trombólise venosa e de trombectomia mecânica coloca o HEC em um patamar dos hospitais que mais trata AVC proporcionalmente no mundo. Nossa unidade de AVC é motivo de muito orgulho e é reconhecido nacionalmente por toda equipe que realiza tratamentos de AVC na fase aguda e participa de ensaios clínicos em tratamentos de AVC”.
O neurologista destacou o empenho da equipe. “Este resultado reflete todo comprometimento da equipe de neurologistas, neurointervencionistas, Enfermagem, equipe multidisciplinar, bem como da direção do hospital e da Fundação Inova Capixaba. Todos comprometidos em oferecer as condições necessárias para que esse tratamento continue a existir na unidade”.
Procedimentos
O neurologista Fiorot Junior explicou, em linhas gerais, como são realizados os procedimentos para o tratamento do AVC isquêmico na fase aguda. “A trombólise venosa é um medicamento venoso que circula por todas as artérias e veias do cérebro dissolvendo os trombos que estão entupindo as artérias”, disse.
“Já a trombectomia mecânica é realizada introduzindo um cateter pela virilha que atinge as artérias cerebrais e o trombo que obstrui o vaso é aspirado ou puxado. É um procedimento que poucos hospitais públicos disponibilizam no Brasil e que o HEC oferece rotineiramente desde 2016”, informou.
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