Diante do surgimento de casos do monkeypox (varíola dos macacos) em diferentes países, o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do Hospital Estadual Central – Dr. Benício Tavares Pereira (HEC) se mobilizou para capacitar profissionais sobre as medidas de prevenção e conscientização dos fatores de risco da doença. Uma rodada de treinamentos foi realizada nessa segunda-feira (06), contemplando os setores de Acolhimento e Acidente Vascular Cerebral (AVC) da unidade.
A enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, Ludmila Serra Gusmão, destacou que a principal medida de enfrentamento é continuar seguindo as medidas básicas de precaução, com atenção para a higienização das mãos e o uso correto dos paramentos de proteção. Ela também ressaltou a importância de comunicar imediatamente os casos suspeitos ao SCIH. “É importante não perder tempo para quebrarmos a cadeia de transmissão”, pontuou.
A ação vai ao encontro das recomendações da Secretaria da Saúde (Sesa), que, em Nota Técnica Nº 001/2022 SESA/SSVS/GEVS, registrou que a diminuição do risco de transmissão entre humanos está ligada à vigilância e à identificação rápida de novos casos para contenção do surto. A nota também orienta, como medida de prevenção, a conscientização e a educação da população sobre os fatores de risco e redução da exposição ao vírus.
A enfermeira Helen Vescovi considerou muito positiva a capacitação. “Achei muito bom ter informação sobre esse assunto porque já estava na mídia. Está todo mundo falando. Então, foi uma informação muito boa e esclareceu todas as nossas dúvidas”, disse.
Além disso, como forma de disseminar informações confiáveis, diante do grande volume de especulações que acompanham o assunto, o conteúdo da capacitação está disponível nos quadros de avisos do hospital para acesso dos demais profissionais do HEC.
Monkeypox: sintomas e transmissão
A varíola dos macacos é uma zoonose viral com sintomas semelhantes aos observados no passado em pacientes com varíola, mas com uma apresentação clínica de menor gravidade. A maior parte dos infectados se recupera dentro de algumas semanas sem tratamento.
Quais são os sintomas?
As manifestações clínicas geralmente se desenvolvem no intervalo de cinco a 21 dias após a infecção (período de incubação), com infecção geralmente de natureza leve a moderada e pode ser dividida no período febril (0-5 dias) e no período de período de erupção cutânea (dentro de 1-3 dias após o aparecimento da febre).
Como é transmitida?
Entre humanos ocorre principalmente por meio de gotículas (partículas respiratórias que requerem contato pessoal prolongado), contato com lesões de pele, fluidos corporais de uma pessoa infectado ou por contato com objetos recentemente contaminados por fluidos do paciente ou material de lesão (como roupas e lençóis).
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Informações à Imprensa:
Comunicação iNOVA Capixaba
Luan Ribeiro / Henrique Alves / Giuliana Pedrini