A primeira edição do Simpósio de Inovação e Gestão na Saúde (SIGS), realizada entre os dias 1º e 04 de junho, em Vitória, promoveu uma imersão em experiências e projetos inspiradores para novas práticas em gestão de saúde pública no Espírito Santo e no Brasil. O evento foi realizado pela Fundação Estadual de Inovação em Saúde - iNOVA Capixaba, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde – ICEPi.
Para o diretor-geral da Fundação iNOVA Capixaba, Rafael Amorim, o Simpósio foi uma oportunidade única de troca de ideias sobre inovação em saúde com foco nos pacientes.
“A Fundação iNOVA Capixaba se orgulha de ter promovido debates de excelência, com palestrantes qualificados, das mais diversas áreas, para compartilhar experiências e projetos de inovação em uma área vital que é a saúde pública. A riqueza temática do simpósio traduziu a missão da iNOVA Capixaba de aperfeiçoar a gestão hospitalar com inovação e eficiência para entregar serviços de saúde cada vez melhores para a população capixaba”, destacou Rafael Amorim.
O diretor de Assistência, Ensino, Pesquisa e Inovação, o médico Diego Gomes Conte, ressaltou que o evento estimulou reflexões fundamentais sobre os desafios da saúde pública com a riqueza de perspectivas das palestras. “Com o simpósio, a iNOVA Capixaba ofereceu um ambiente colaborativo e inspirador para debatermos tendências e avanços transformadores para a saúde pública e melhorar a vida das pessoas”, pontuou.
Simpósio de Inovação e Gestão na Saúde (SIGS)
Durante os dias de encontro, a primeira edição do Simpósio de Inovação e Gestão na Saúde reuniu autoridades públicas federais e estaduais, pesquisadores e representantes do setor privado do Espírito Santo e de outros estados para debater soluções de gestão em saúde. O leque de abordagem foi amplo e contou com as mesas-redondas, que contemplaram temas desde o uso de inteligência artificial até projetos de gestão de pessoas.
Uma mensagem em vídeo do governador do Estado, Renato Casagrande, foi exibida na abertura do evento. "É importante que a gente trabalhe, por meio da Sesa (Secretaria da Saúde), da Fundação iNOVA Capixaba e do ICEPi, para que o tema da inovação na saúde nos permita ter ainda mais eficiência em prestação de serviços, redução de custos e gestão, com o objetivo de atender cada vez melhor a população capixaba e do Brasil", destacou.
Ao final da palestra de Margareth Dalcomo, representando o governador Renato Casagrande, a primeira-dama Maria Virgínia Casagrande subiu ao palco para cumprimentar a médica e pesquisadora e agradecer o empenho dela no enfrentamento à pandemia da Covid-19.
As experiências capixabas de inovação foram apresentadas pelos secretários de Estado da Saúde, Miguel Duarte, e de Controle e Transparência, Edmar Camata; pelo diretor-presidente do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), Pablo Lira, e pela cofundadora e gerente do Laboratório de Inovação na Gestão (LAB.ges), da Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (Seger), Nara Falqueto.
O secretário Miguel Duarte apresentou as ações de inovação da Fundação iNOVA Capixaba e no ICEPi. “O Sistema Único de Saúde (SUS) é nosso laboratório de inovação vivo”, disse o secretário.
Destaque para pesquisadoras capixabas
Entre os palestrantes, se destacaram também duas mulheres capixabas que foram símbolo nacional na defesa da ciência durante o enfrentamento da pandemia da Covid-19. Uma foi a médica pneumologista e pesquisadora sênior da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Margareth Dalcolmo (foto), que apresentou a palestra magna do SIGS.
A outra foi a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde e ex-vice-reitora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Ethel Maciel, que falou sobre “Inovação Aberta: conectando governo, universidade, empresas e sociedade civil para transformar o SUS”.
A gerente de Ensino, Pesquisa e Inovação da iNOVA Capixaba, Ana Carolina Ramos, destacou a palestra de Margareth Dalcomo como um momento emocionante do simpósio, em que a palestrante reuniu conhecimento histórico, sensibilidade científica e humanidades.
“Ela deu uma palestra com muita qualidade técnica e científica, e, ao mesmo tempo, foi muito humana e sensível. Isso é importante porque a capacitação não deve considerar apenas o aspecto cognitivo. A construção do conhecimento também precisa atuar no aspecto afetivo e acho que o simpósio alcançou esse objetivo em muitas palestras”, ressaltou Ana Carolina Ramos.
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