O assistente social é o profissional que, com empatia e conhecimento, se coloca no lugar de pacientes e familiares, que muitas vezes chegam fragilizados ao hospital. Com o acolhimento para aliviar uma condição de angústia e as orientações sobre as regras e procedimentos da instituição, que o trabalho se destaca. E nos hospitais estaduais Antônio Bezerra de Faria (HABF), em Vila Velha; e no Central, em Vitória, uma atribuição muito especial também auxilia os pacientes: a busca ativa de Pacientes Sem Identificação (PSD) e de Pacientes Não Identificados (PNI).
Segundo a coordenadora de Serviço Social e assistente social do Hospital Estadual Central – Dr. Benício Tavares Pereira (HEC), Karina Albino, um dos trabalhos que mais sensibilizam a assistente social são as muitas histórias com final feliz da busca ativa de Paciente Não Identificados (PNI), que investiga os vínculos familiares de pessoas que deram entrada no HEC sem condições de registro civil. “Temos vários casos de sucesso, inclusive, o último localizei a família de uma paciente em situação de rua, proveniente do Rio de Janeiro e a família veio buscá-lo”, revelou.
A assistente social do HABF, Fabiula da Silva Bertolani, considera o acolhimento a principal missão do Assistente Social, em especial o de familiares. “Eles chegam muitas vezes sem saber o que está acontecendo com seu ente querido e o Serviço Social é um porto seguro para essas pessoas”, afirmou.
A assistente social também faz a busca pelos familiares dos muitos pacientes que chegam desacompanhados ao hospital. “Buscamos história social do paciente e muitas vezes fazemos o elo com a família. Durante a convivência e as conversas, conseguimos dados que levam aos familiares. Acontece muito”, explica.
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Comunicação iNOVA Capixaba
Luan Ribeiro / Henrique Alves