A primeira edição do Simpósio de Humanização em Saúde foi uma jornada intensa de palestras, debates e troca de conhecimento sobre o tema. O evento, realizado no último dia 27 de junho, em Vitória, reuniu 268 participantes e 19 palestrantes, entre profissionais de saúde, especialistas e gestores para discutir as melhores práticas e experiências em humanização para colaboradores e pacientes.
O evento foi promovido pela Fundação Estadual de Inovação em Saúde – iNOVA Capixaba, instituição vinculada à Secretaria da Saúde (Sesa), e realizado pelo Centro de Ensino, Pesquisa e Inovação (CEPIINOVA), em parceria com o Hospital Antônio Bezerra de Faria (HABF), unidade própria da fundação.
Para a gerente de Ensino, Pesquisa e Inovação da iNOVA Capixaba, Ana Carolina Ramos, o Simpósio trouxe debates consistentes sobre humanização. “A humanização foi discutida de uma forma muito robusta e consolidada, fundamentada pela Política Nacional de Humanização (PNH). Então, como muito bem dito por um palestrante, humanização não é abraçar árvore, não é romantizar. Ela tem bases e princípios muito sólidos que precisam ser seguidos para que se torne efetiva”, avaliou.
A gerente da Fundação também destacou a diversidade dos palestrantes. “O simpósio teve participação de várias instituições que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), administrados pela Fundação ou pelo Governo Estadual, filantrópicos e, também, privados. Isso mostra que a gente pode trabalhar em conjunto para levar a melhor assistência possível aos pacientes”, disse Ana Carolina Ramos.
Para a diretora-geral do HABF, Adriana Morais, o Simpósio reforçou que a saúde se constrói todos os dias, com coragem, exemplo e humanidade. “O Simpósio mostrou que a humanização é o que nos conecta, é o elo que transforma protocolos em histórias de vida bem cuidadas e experiências memoráveis para colaboradores e pacientes. Onde houver alguém precisando de cuidado, precisa haver alguém disposto a cuidar, com técnica, coragem, coração”, pontuou.
O palestrante Sebastião Cosme Almeida, vice-presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos – Seccional do Espírito Santo, destacou a importância da humanização na relação entre liderança e liderados. “Se a gente quer humanizar, a gente precisa ser simples e precisa ter o pé no chão, ou seja, estar onde as coisas acontecem”, ressaltou. Ele acrescentou que a liderança humanizada envolve escuta com atenção, reconhecimento com frequência e promoção de segurança psicológica.
A coordenadora do Programa de Experiência do Paciente do Hospital Israelita Albert Einstein, Ana Merzel Kernkraut, articulou em sua palestra os conceitos de humanização, cuidado centrado no paciente e experiência do paciente. Para ela, a efetivação desses conceitos pressupõe a participação de pacientes em comitês e conselhos consultivos, por exemplo. “A gente trabalha muito para o paciente e pouco com o paciente. É uma mudança de preposição que significa muito”, disse.
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